Muitos sonhos desaguaram, mas ainda recordo bem...
No colo da vovó a ouvir o conto do Sabiá de Fogo Azul,
Eu revoava até as misteriosas alturas à beira do Além,
Sonhava acordado pelos reais jardins do Califa Abdul.
No colo da vovó a ouvir o conto do Sabiá de Fogo Azul,
Eu revoava até as misteriosas alturas à beira do Além,
Sonhava acordado pelos reais jardins do Califa Abdul.
Transluzia o Sabiá de Fogo Azul a incendiar meu olhar,
Força angélica dos ventos a bramir no coração infantil.
Vinham também os elfos do jardim, as sereias do mar,
Os unicórnios da floresta e o dragão chinês cor de anil.
No colo da vovó, eu alumbrava seres de luz prata-luar.
Vovó e eu éramos embarcadiços da invernia azul-abril.
Força angélica dos ventos a bramir no coração infantil.
Vinham também os elfos do jardim, as sereias do mar,
Os unicórnios da floresta e o dragão chinês cor de anil.
No colo da vovó, eu alumbrava seres de luz prata-luar.
Vovó e eu éramos embarcadiços da invernia azul-abril.
Diogo Fontenelle
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