Para Luiz André Freire e família
Ibérico Rio Douro a adentrar Portugal pela Miranda
E a desaguar no Porto com vinhos tintos de sonhos.
Vale do Douro canário a gorjear canções em ciranda
Na rota de antigos barcos rabelo em luares risonhos.
E a desaguar no Porto com vinhos tintos de sonhos.
Vale do Douro canário a gorjear canções em ciranda
Na rota de antigos barcos rabelo em luares risonhos.
Aos uivos da moura noite medieval a tanger encantaria.
Lamego de azulejos que sopram hinos ao Jesus Menino,
No Santuário Nossa Senhora dos Remédios em romaria.
Vale do Douro das vinhas verde-verão e ouro-outonal,
Da Miranda, Peso da Régua, Porto e Vila Nova de Gaia.
Vale do Douro ao lume do elixir da saudade manancial
Pelos raios de sol a desenhar sonhos de fina cambraia.
Diogo Fontenelle
Nenhum comentário:
Postar um comentário