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sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

FLORAÇÕES

Eram longos prados de espera e esperança
A fagulhar desejo de singelo poeta menino
Pela locomotiva das horas em contradança.
Eram longas dunas de leve sonho beduíno
A jorrar afetos de um camelo tresmalhado
Pela caravana da ânsia em dia de gemidos.
Hoje, são as florações de adeus desterrado
Pelo bailar das sombras dos anos sumidos.
Florações de viagem: do vivido e sonhado.


Diogo Fontenelle.

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