Manuel Bandeira, poeta maior, contava que aprendeu com seu pai
Que a poesia estava em tudo – tanto nos amores como nos chinelos.
Eis o sortilégio da poesia a fagulhar o sonhar que esvoaça e se esvai,
A fagulhar miudezas e grandezas entre os horizontes azuis singelos.Que a poesia estava em tudo – tanto nos amores como nos chinelos.
Eis o sortilégio da poesia a fagulhar o sonhar que esvoaça e se esvai,
Segue a poesia pela infância dos retratos nos álbuns engavetados,
Pela solidão das cadeiras vazias no casario dos avós em demolição.
Poesia que é – antes de tudo – silêncio nos olhares desencantados,
Poesia que é – antes de tudo – cheiro da saudade de doce afeição,
Poesia que é – antes de tudo – labareda de verbos entreapagados,
Poesia que é – antes de tudo – melodia da voz emudecida em vão.
Pela solidão das cadeiras vazias no casario dos avós em demolição.
Poesia que é – antes de tudo – silêncio nos olhares desencantados,
Poesia que é – antes de tudo – cheiro da saudade de doce afeição,
Poesia que é – antes de tudo – labareda de verbos entreapagados,
Poesia que é – antes de tudo – melodia da voz emudecida em vão.
Diogo Fontenelle
Muito boa a iniciativa do seu anjo disfarçado de gente. Parabéns! Blog de grande utilidade social e de espiritualidade poética. R. Costa
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