Diogo Fontenelle
Para Luciano Hortêncio,
O JARDINEIRO DE ONTEM
Diz a lírica lenda que o bandido Cabeleira, fiel ouvinte da Rádio Nacional,
Ao ouvir o apelo radiofônico da sua mãe para que se entregasse à Polícia,
Comoveu-se de tal sorte que logo atendeu ao pedido à luz do amor filial.
Rumoreja o folclore do Rádio que uma diva radioatriz anunciou a notícia
Que foi roubada e pedia que o ladrão deixasse sua medalha devocional.
Logo veio o ladrão devolver o roubo em troca do autógrafo da radioatriz.
Outra voz do Rádio revela que uma alucinada fã do ator Paulo Gracindo
Foi proibida de assistir a programas de auditório por longo tempo infeliz,
A desolada fã ensombreou-se e veio despenhar-se no fatal túnel infindo.
Para Luciano Hortêncio,
O JARDINEIRO DE ONTEM
Diz a lírica lenda que o bandido Cabeleira, fiel ouvinte da Rádio Nacional,
Ao ouvir o apelo radiofônico da sua mãe para que se entregasse à Polícia,
Comoveu-se de tal sorte que logo atendeu ao pedido à luz do amor filial.
Rumoreja o folclore do Rádio que uma diva radioatriz anunciou a notícia
Que foi roubada e pedia que o ladrão deixasse sua medalha devocional.
Logo veio o ladrão devolver o roubo em troca do autógrafo da radioatriz.
Outra voz do Rádio revela que uma alucinada fã do ator Paulo Gracindo
Foi proibida de assistir a programas de auditório por longo tempo infeliz,
A desolada fã ensombreou-se e veio despenhar-se no fatal túnel infindo.
Eram assim os tempos da Rádio Nacional, era assim um mundo sem igual
De bandidos amantes do Rádio, de aluados fãs de radionovelas refloridas,
De canções de ninar, de risonhos bandolins, violas e violinos em madrigal,
Da minha Infância desfolhada ao sopro de azuis sonhares em despedidas.
De bandidos amantes do Rádio, de aluados fãs de radionovelas refloridas,
De canções de ninar, de risonhos bandolins, violas e violinos em madrigal,
Da minha Infância desfolhada ao sopro de azuis sonhares em despedidas.
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